Os dois ofícios - os ofícios de rezar a Missa e perdoar os pecados - são os mais elevados entre os muitos poderes e privilégios que Deus concede aos seus sacerdotes. Os fiéis devem, por isso e por muitas outras razões, o maior respeito e devoção aos ministros escolhidos por Deus.
Oferecendo a Missa e renovando assim o sacrifício de Cristo na Cruz, constitui a principal dignidade do sacerdote. Durante a sagrada liturgia, o sacerdote assume o papel do Filho de Deus, amorosamente oferecendo-se ao Pai em nome de toda a humanidade. Quando o sacerdote pronuncia as palavras da consagração, ele encena o sacrifício de Cristo no Calvário, separando o sangue precioso do Senhor do Seu santo corpo. Neste momento, o sacerdote literalmente pega em Deus e eleva-o bem alto para que os fiéis possam adorar o seu Salvador.
O sacerdote, além de ser o instrumento específico que Deus utiliza para manifestar-se diariamente à Igreja, ele também distribui a graça divina quando dá a Comunhão aos fiéis. Portanto, as pessoas recebem Deus diretamente das mãos do sacerdote.
No entanto, a dignidade do sacerdote não se limita apenas à Missa, ele compartilha também uma outra prerrogativa divina quando perdoa os pecados através do sacramento da Confissão. Quando Cristo disse aos seus apóstolos “aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” Ele mostrou de forma bem clara a Sua vontade de que o meio para retornar à graça de Deus deve ser através da absolvição sacerdotal. Assim, o meio para uma alma passar da morte do pecado para a vida da graça de Deus, é através do sacerdócio católico. Somente as almas em estado de graça podem entrar no paraíso, por isso Deus confiou as chaves do céu aos seus sacerdotes.